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Penso Rápido

Pequenos Remédios, para as comichões do dia-a-dia.

Penso Rápido

Pequenos Remédios, para as comichões do dia-a-dia.

Marear

Perceber que a constância da vida se pauta das muitas ondulações. Toma-las como certas e verdadeiras. Acreditar que as ondas fazem parte e que há bandeiras de muitas cores. Tantas, quantas as queiramos por.

Aceitar que a calmaria do mar é relativa e depende tanto e muito da nossa navegação. De pegarmos no leme. No remo, seja lá o que for.

Perceber (e aceitar, uma e outra vez), que gosto muito do mar, e que na verdade só gosto dele, quando lhe sinto o cheiro, ouço as ondas e há ondulação. 

Sem ondulação nem acharia piada. Mesmo que às vezes precise de bandeira verde. Preciso muito dela. Por nada trocaria as outras cores, que temperam a vida, mesmo que as vezes custe, mesmo que as ondas às vezes sejam grandes demais.

Marear. Aprender a marear. 

Brisa do mar no início de semana.


As marés...e o hipnotismo

A onda vai. A onda vem. A onda vai. A onda vem. A onda vai. A onda vem. Já sente náuseas? Bom sinal. Significa que está hipnotizado e que dentro de 23 segundos e meio vai começar a cacarejar como uma galinha!

Destinos à parte, coisas místicas e cartas astrais e por aí fora, é curioso como às vezes os acontecimentos nos empurram para sítios para onde não imaginávamos parar. Por mero acaso está a trabalhar-se em áreas que não se contava, enquanto portas que sempre estiveram abertas e pareciam tão seguras, se fecham. Durante bastante tempo insiste-se em continuar a bater às mesmas portas, tunga, tunga, tunga e… Nada! Até parece que estamos a falar para o vazio, a parede ou um coelho (percebeu-se a subtileza da piada política-social-atual?).
Depois de muita insistência, de haver galos por tudo quanto é testa, sangue a esvair-se, lágrimas até, aceita-se e conforma-se que aquela porta fechou de vez. Não adianta. O curioso é que entretanto, muito tenuemente surgem sinais (que dava jeito que fosse do tamanho dos de trânsito…mas para isso o Universo ainda não está virado) de alternativas.
Então…para quê remar contra a maré, quando essa maré já se foi? É deixar ir na onda, na crista ou sem ela, mas deixar porque novos caminhos estão para ser descobertos. E isto tanto vale para as relações, para as profissões, para o trabalho sejam lá que mudanças forem. Às vezes  é assim. Deixar ir ao sabor da onda e ver o que ela traz.
20, 21, 22 … 23!!!! Toca a cacarejar!!!!



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