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Penso Rápido

Pequenos Remédios, para as comichões do dia-a-dia.

Penso Rápido

Pequenos Remédios, para as comichões do dia-a-dia.

Caderno Penso Rápido: Exercício 1#

Arrumar por fora, para arrumar por dentro?

Há uma série de teorias sobre organização, fadas do lar, energias feng shui. Certo. Verdade, verdadinha é que há espaços que seja pela conjugação de cores, disposição dos objetos ou mobiliário nos fazem sentir melhor. Certo também. 

Muitas vezes, arrumar por fora, ajuda a arrumar por dentro. Há uma série de mecanismos de controlo que estão ao nosso alcance, a capacidade de ver uma tarefa feita e com sucesso, em pouco tempo. O vencer a preguiça e a sensação de realização de mais uma tarefa cumprida. 

Dê-se um tempo limite à coisa que se queira pôr no lugar e pronto. Done!

E para quem acha que não é verdade é muito simples de comprovar. Fica a sugestão dos passos a seguir:


Arrumar por Fora

  1. Definir uma tarefa simples a realizar: arrumar a mala, uma gaveta, a mesa de trabalho...
  2. Dar um tempo razoável para o fazer, sem interrupções. (de preferência, que não exceda os 10-15 minutos para manter o foco e evitar as dispersões. Não, esta não é altura para experimentar as amostras de batons perdidos no fundo da mala ou experimentar todas as 2759 canetas encontradas na gaveta do hall...).
  3. E ... começar! Ah, há um pequeno truque, simples e eficaz. Cada vez que pegar num item a organizar, decidir no imediato: Fica ou  vai fora? Neste livro há uma sugestão que funciona e que consiste em fazer a pergunta: Isto transmite-me alegria? Se não, vai fora. Ou segue para a reciclagem ou para alguma instituição que lhe possa dar melhor uso. 
Ah, já tinha referido que eram só 15 minutos no m-á-x-i-m-o? Isso. Manter o foco da ação.

Feito isto, parte-se para a arrumação emocional, tão ou mais simples que a anterior. Sugestão de passos:

Arrumar por Dentro

1. Escolher uma gaveta emocional (relação afetiva, com os filhos, trabalho...)
2. Escrever o que incomoda, faz comichão. (sim é preciso escrever, organiza o pensamento. Apenas pensar é fazer um pouco de batota.)
3. O que ajudava já hoje a arrumar esta gaveta? Escrever um ação, um verbo. Hoje vou falar/abraçar/sorrir/escutar/brincar...

Nota: quando as ações implicam os outros, nem sempre há sintonia. Não tem mal. Se cada um fizer a sua parte, as gavetas vão-se arrumando nesta consciência de se saber que se está a fazer e a dar o seu melhor. Mas é preciso é começar. O muro das lamentações fica para outras histórias. 



Pai Natal ... pode ser? 1# New York

Há quem diga que, mesmo quando sai a lotaria grande, que a maior parte dos comuns dos mortais se restringe a:
- comprar uma boa casa;
- viajar e ...
- pouco mais.

Ora, se é para pedir, que seja em grande. E se for, que seja à séria e a uma entidade credível e com anos de experiência em concretizar sonhos. Vai daí que pensei, porque não ao Pai Natal? Não sou mais nem menos que os outros. Menos aquela parte de me sentar ao colinho dele. Já não me parece tão bem para uma mulher do meu tamanho. 

Por isso até ao Natal, de vez em quando, vai sair isto. Parece um exercício simples, mas experimentem dar largas à imaginação e pensar que sendo tudo possível, o que é que pediriam ao Pai Natal. Assim mesmo tudo o que vier à moina. E é partilhar aqui nos comentários ou aqui.

Pai Natal... pode ser?
Ir a esta cidade...






Conhecer este senhor. Assistir a este programa (a chamada terapia da noite, mas agora em modo ao vivo) ...






E perceber, porque é que se fala tanto disto...



Passar-me a ferro

Não morro de paixão, nem vibro por ter que o fazer. Não fico histérica porque a camisola ficou com um vinco onde não devia. Os vincos têm direito a existir neste mundo, como eu. Não sou mais, nem menos que os vincos. Coabitamos bem. 

Passar a ferro faz-se. Chateia-me um pouco estar ali a perder tempo enquanto haveria coisas tão melhores para fazer. É para fazer e pronto. 

Ontem não apetecia muito. O sofá estava a chamar e o merecido descanso também. E ali, aquela demoníaca bacia a implorar para que tratasse dela. Ela a gritar, a contorcer-se toda feita cobra parideira que, para não ter que aturá-la mais, fui-me a ela. À medida que ela fica mais aliviada da sua carga, por experiência de vários e longos anos, sei que vou ficando com uma telha daquelas, descarregando toda uma energia maléfica, que se não for controlada, pode originar um conflito à escala mundial. Deixar os pensamentos soltos, ainda por cima, os piores que a alminha tem, enquanto se rumina e passa a ferro, não funciona. 

Monto todo o equipamento ultra-sofisticado denominado de tábua de passar a ferro e ferro de engomar, ligo então o PC e vou ao TED. Raramente me desilude. Maravilha. Há tanta gente tão interessante por esse mundo fora. Ouço os dois primeiros TED mas ontem, nem assim. Coloco então na pesquisa, TED talk e Humor. Na pesquisa aparecem os 10 TED´s mais engraçados. É mesmo isto. Em dias sem vontade, vamos à artilharia pesada para a mente. Saiu isto. A primeira coisa que me deu vontade de fazer foi a de me dar uma bofetadona. Ali a queixar-me de estar a passar a ferro. Uiiii, que desafio comparado com tudo o que aquela Mulher já se deve ter desafiado ao ponto de chegar ali e conseguir rir-se de si.


"If I can, can, you can, can!"

Bacia e humor domado. Inspiração tão boa (e bonita) para este início de semana. 
Para ver. Para pensar. Para rir.




Domingo

É domingo.

Tachos e panelas já em ação. Vamos domingar com gente boa e prepara-se repasto a condizer.

É domingo. Paro entre uma coisa e outra. Ligo o PC para inspiração, para uma pesquisa rápida. Hoje está bom para molengar e fazer render o tempo. 

A seta do rato apresenta um símbolo estranho. Chamo o meu companheiro maior cá de casa. Olha. Pensa um pouco. E diz: "Reinicia. Para quase tudo, quando não dá, reinicia."

E isto tudo, sem ele ter tomado café, nem ter dado nenhum jogo do Sporting e sai-me esta pérola de sabedoria. 

Vou ali reiniciar e já venho.


Manicómio de Mães 2#

"Como fazer cumprirregras, sem ser a forçar?"


As regras existem apenas para ajudar e facilitar a prever o agora e o depois. Saber com o que contar. Ensinam a prever que um comportamento agora, tem uma consequência a seguir. Estabelece uma relação de causa e consequência. E ajudam e facilitam muito, quando incutidas. 

Regras a mais fazem mal. E a falta de flexibilidade também. Uma criança ou jovem saber que existe margem para falar e negociar, sem ditaduras exageradas, é ajudar a pô-los a pensar porque afinal é possível, em algumas situações, discutir sobre as regras. Afinal, pretende-se ter seres pensantes para o futuro e para os quais os pais podem e devem ajudar a formar.

Quanto mais simples forem as regras, mais depressa são assimiladas. Chegar a casa, tirar os sapatos e arrumá-los no lugar. Simples. Ah, sim, verdade. É preciso insistir algumas vezes. Eles, os miúdos giros, gostam de ver se estamos atentos. Mas rapidamente aprendem que é mais fácil colaborar do que ir contra. Principalmente se ficarmos nós felizes, quando as regras são cumpridas. 

Muito novos eles percebem esta relação de causa e consequências. E só não a colocam mais vezes em prática pela distração dos adultos em haver dias em que há consequências, e haver dias em que nem por isso. Sapatos colocados nos sítios, posso ver tv, sapatos não colocados no sítio, atraso a ida para ver tv. Causas e consequências. 

Se pode haver margem para negociar e discutir sobre as regras dos adultos? Sim, sempre que possível. "Mãe...só mais 5 minutos para brincar!" Porque não? Claro que após esses 5 minutos tentam que haja outros 5 minutos e aí a firmeza com amor, vem ao de cima. "Combinamos que eram mais  5 minutos. Tu pediste, eu concordei. Agora é a tua vez de respeitares o que digo, sim?" E chega de conversa. Não se alimenta uma verdade, nem se justifica muito mais. Um abraço, um vamos lá e já está. 

Há outras regras que não se discutem. São assim porque sim. "Não me apetece pôr o cinto da cadeira, no carro!" Esta não se discute. Nem outras tantas que têm a ver com o bem estar e segurança deles. Ou com os valores dos pais e da família. 

As famílias não têm que ser ditaduras mas que não reste dúvida que quem gere e comanda as tropas são os pais. As regras existem para dar estrutura e segurança. E mesmo que nos façam a cara de enjoo número 36 e 1/2, não faz mal. Faz parte.

Por isso:

1. Simplificar. Muitas regras ao mesmo tempo, não funcionam.
2. Negociar quando e se fizer sentido. Às vezes ganha-se em paz e harmonia, quando se cedem 5 minutos.
3. As regras são importantes sim. Na grande maioria das vezes, não é preciso forçar. Firmeza com amor. 


Vamos cuscar? 13#

O Pedro é um provocador simpático, de sorriso rasgado,pronto sempre a desconstruir os pensamentos imediatos de quem se lhe cruza nocaminho. Pensa seriamente fora da caixa e vê a realidade com outros tons. Écrítico. Incisivo às vezes. Põe-nos a pensar. E escreve tão bem, como pensa.Quando começo a ler os textos soltos dele, sei que não vai haver finaiscor-de-rosa ou âmbar. Nem tão pouco verdades mascaradas de fantasias defaz-de-conta-que-sou-feliz. Gosto muito desse desconcerto de nos pôr a pensarde outra forma.



Para lá desse universo cru de pôr um pouco o dedo nasferidas, que nos faz tão bem, para ver a realidade como ela também é, escrevepara crianças. Parece um paradoxo, mas não é. Porque no meio desse seu ladomais provocador, o Pedro é assim, com esse coração grande de provocadorinfantil, de pôr os mais pequenos também a pensar… de formas diferentes. Econsequentemente, também os pais deles. Brinca assim com as palavras, ora paraos mais crescidos, ora para os mais novos e não fosse ele também professor deformação, ora de inglês, ora de português. Prestes a publicar o seu segundolivro, que peso têm as palavras na vida dele? É o que vamos descobrir nesteVamos Cuscar... o Pedro Ferrão?

Idade:42

Naturalidade:Cernachedo Bonjardim

Comidaspreferidas: Gosto muito da cozinha italiana, mas da maistradicional, que recorre aos ingredientes mais simples, aos cheiros, aos aromasao toque dos produtos que moram na nossa casa, mas do lado de fora. É um festimpara os sentidos.

Umlivro a não perder: Calde José Luís Peixoto, que foi o livro que me fez começar a escrever. Depois O Sentido da Noite de Michael Cox,  uma obra estonteante escrita ao longo de 30anos. A nós enquanto leitores, parece-nos que estamos lá, é inevitávelescolhermos um lado. Sentimos o peso da injustiça, o receio da descoberta e osabor da vingança. Assim mesmo, tudo isto num só livro, mas um livro brilhante.Para finalizar não podia deixar de referir o meu autor contemporâneo preferido,AfonsoCruz  com A Boneca de  Kokoschka  ou ParaOnde Vão os Guarda-Chuvas. O Afonso escreve como ninguém, de uma forma muitovisual, com o recurso a imagens lindíssimas na sua simplicidade. Talvez portambém ser ilustrador isso lhe saia naturalmente. Além de que tenho oprivilégio de o conhecer pessoalmente e posso afirmar que é uma excelente pessoasem ser prisioneiro de qualquer tipo de vedetismos, assim sendo a escritasai-lhe à imagem dele próprio.




1.Se pudesses convidar alguém famoso (vivo ou morto) para jantar, quemescolherias e porquê?  Sepudesse mesmo, gostaria de fazer um jantar com meia dúzia de familiares e amigosque já morreram. Assim uma coisa muito maluca e nada mórbida com uma pomadadaquela de fazer levantar os mortos, só para por a conversa em dia e matarsaudades.

2.As palavras transformam-nos e influenciam tanto os nossos dias. Quandocomeçaram a ser fundamentais para ti? Acho que sempre foram, escritasou orais e continuam a ser diariamente. Há palavras que sozinhas sãoinsignificantes, mas juntas são frases inesquecíveis.




3.Que palavras te deixam inquieto? As palavras não me inquietammuito, as acções sim.

4.Como percebeste que te querias rodear de palavras e fazer disso profissão? Curiosamenteacabou por ser um processo de tentativa/erro. Errei algumas vezes até aquichegar, mas acabei por cá chegar.



5.Todos os dias estás com crianças de várias idades. Qual é a parte maisdesafiadora desse processo? Tentar que eles entendam osvalores que realmente importam da forma mais natural possível, sem imposições.Claro que às vezes é muito difícil (quase sempre).

6.Quando se trabalha com crianças fazem-se muitas descobertas diárias. O que éque elas te ensinam? Muita coisa. Boa e má. Mas o que mais aprecio é a suagenuinidade, sem filtros, sem querer parecer bem, as coisas são o que são,assim como elas. Infelizmente a falsidade é como as rugas, aparece com a idade.



7.Há muitos géneros literários e és versátil em mais do que um. O teu primeirolivro Noel, o espírito do Natal, é um livro infantil. Porquê escolher o públicoinfantil? Olha, aconteceu assim. Acho que foi o público infantilque me escolheu a mim. O Noel surgiude um micro conto que escrevi para que os miúdos ilustrassem com o objectivo defazer um filme que seria a participação do CATL na festa de Natal da escola.Correu tão bem que parti para o livro.

8.Surge esta nova obra com título tão promissor – Onde moram as coisas? Ondemorou a tua inspiração para este livro? Acho que a inspiração aparece deum conjunto de experiências e de coisas que vamos ouvindo e sem darmos contavamos guardando dentro de nós. Um dia acabam por querer sair, e depois fazem-noao mesmo tempo, sai tudo junto de uma só vez. Só temos de estar com atençãopara registar esse momento.



9. 

A amizade é muito importante, bem comoas emoções boas dos que nos rodeiam. Já no teu outro livro aparecia aimportância de Sermos com e para os outros. Que importância tem para ti, osamigos? Toda. Os amigos estão sempre lá quando é preciso, nofundo são a família que escolhemos. Não devemos é confundir amigos com pessoasque vemos todos os dias, são coisas diferentes com graus de responsabilidadediferentes.

10.Entre uma árvore, um livro e um filho… o que podemos esperar mais de ti? Maislivros e mais filhos, já levo várias árvores de avanço.

11.Este blog chama-se Penso Rápido – pequenos remédios para as comichões dodia-a-dia. Que Penso Rápido usas no teu dia-a-dia? Usovários, desde uma volta de bike ou de mota. Mas a maior parte das vezes osmelhores pensos são coisas bem pequenas e bem simples – como um sorriso ou umgesto bonito.





P.S.: Fotos (tão bonitas...) gentilmente cedidas por Carla Ruivo, autora de Darkroom.

A terapia do palavrão ou um Post politcamente incorreto

Ensinaram-lhe que não se dizem asneiras. Dizer asneiras é feio. Dizer asneiras equivale a apanhar o tgv dos céus e ir directo, sem paragens, nem apeadeiros, às portas do inferno. É fazer mal à alma e ao estado de espírito. É colocar na frequência de energias de belzebú, de satanás ou do demo.

As asneiras correspondem a estar perto dos calabouços dos meninos e meninas que se portaram mal e estão a ser castigados até aos fins dos tempos. E pensar também não vale porque da mente até à boca, já se sabe que a distância é pouca.

O que não lhe explicaram é que dizer asneiras, palavrões e palavras feias é libertador. Descarregar por palavras aquelas emoções que vá se lá saber de onde vêm, pelo acumular dos dias, se acumulam por dentro e por esse mesmo motivo, correm e moem o que de bom se tem. Quando sai um palavrão é assim como aquelas descargas de sanita rápidas: puxou-se o autoclismo e em segundos sai a m... (desculpem, saiu-me!), toda. Assim. Fica tudo limpinho. A seguir cada um segue a sua vida, a sanita a sua, e o rabo (será que isto já roça a palavra incorreta?), da pessoa em causa, também.

Verdade, não se pode andar a dizer asneiredo por aí conforme apetece, da mesma forma que não se faz m...(ups, saiu-me de novo!) na via pública. Existe algum recato nesta invenção moderna e ultra-tecnológica que são os WC. Faz algum sentido. Quem se nos atravessa o caminho não tem de apanhar com a nossa m... (puxa, de novo!) pela frente. Ou por trás, ou dos lados. Não interessa. Tem de haver alguma parcimónia. 

Pode ser dentro do carro, pode ser às tantas da noite, com a casa em silêncio. Pode até ser enquanto se vai a correr, a caminhar. No banho. Sei lá. Que se alivie onde mais lhe aprouver. Ficar com aquilo tudo lá dentro é que não. Apodrece. Faz e cheira mal. Muito mal. 

Por isso, quem lhe ensinou que dizer asneiras é feio, não sabe o que diz. Nem o que perde pela carga libertadora que tem em dizer m..., f...., c..., d... (no D ficaram a pensar, não foi?). Deitar para fora. Seguir em frente. Ponto final. 


Marear

Perceber que a constância da vida se pauta das muitas ondulações. Toma-las como certas e verdadeiras. Acreditar que as ondas fazem parte e que há bandeiras de muitas cores. Tantas, quantas as queiramos por.

Aceitar que a calmaria do mar é relativa e depende tanto e muito da nossa navegação. De pegarmos no leme. No remo, seja lá o que for.

Perceber (e aceitar, uma e outra vez), que gosto muito do mar, e que na verdade só gosto dele, quando lhe sinto o cheiro, ouço as ondas e há ondulação. 

Sem ondulação nem acharia piada. Mesmo que às vezes precise de bandeira verde. Preciso muito dela. Por nada trocaria as outras cores, que temperam a vida, mesmo que as vezes custe, mesmo que as ondas às vezes sejam grandes demais.

Marear. Aprender a marear. 

Brisa do mar no início de semana.


Remédios caseiros, instantâneos de puro prazer para este sábado: Mindfulness.

Andamos tão acelerados. Vemos cada vez menos. 

É preciso voltar a olhar.

Olhá-los enquanto brincam.

Ver a nossa companheira, o nosso companheiro, realmente nos olhos. Uns segundos que seja.

Ver-nos a nós, aos espelho. Tal como somos. Lindos na imperfeição perfeita.

Para ver, para pensar. Porque conseguimos ir mais longe. Sempre. Já hoje. Agora.




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